sábado, 24 de julho de 2010

“Numas paralelas: buscas ... ... turbulento bar!"

Abaixo um poema do meu amigo Alcanu que escreveu quando estávamos no Parlapatões:

“Numas paralelas: buscas acesas em cima da mesa de um turbulento bar !”

Será melhor assim,
viver sem se encontrar,
o que ficou pra trás
não há mais de importar
e o que está na frente
é mística ilusão...
Cada vez que lhe vejo
acende em mim o desejo.
Hemisfério Ocidental,
‘très jolie’, mata a pau !
Homem fica apaixonado à toa,
no Brasil, em Lisboa,
mas assim já é covardia,
tua beleza irradia
traços transcendentais,
de noite ( ainda não sei ), de dia
tua gentil companhia,
tua mão arredia
e a inteligência que anuncia !
Cada vez que lhe vejo
já o próximo encontro almejo,
seria isso usual ?
Gostar assim, morena fatal !
A matar a minha solidão
de longa data,
Fada abençoada, se aproximando, sensata,
coerente, lábios convidativos, brilhantes,
será essa uma noite aconchegante
ou não ?
Foi hoje que eu vi a morena reclamar
que era sempre pra ela o meu tímido olhar
e de repente o tal olhar de tímido tinha pouco,
ela já passava a me tirar meio de louco !
Se um precisar do outro,
ele estará ali,
o tempo corre, Salvador Dali
e o espaço
um Picasso
na escuridão !
Em cada madrugada,
encontra-se quem quer,
mesmo que valha nada,
venha quem vier,
o nome desse jogo é:
Espanta a Solidão !
E quando se viver situações comuns,
como a gente sabe ser apenas um
e se refugiar em sossegadas vielas,
deixa rolar a vida numas paralelas !
© MMX by alcanu

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