Bom dia sol!

Bom dia amigos!

Bom dia leitor pervertido!

Muito amor e paz para todos, inclusive para mim!

Abaixo uma foto linda do Plant, que eu particularmente acho liiindo:

Carolisa

Ao fazer uma pesquisa na net sobre Pop Art, me deparei com esta foto. Fiquei impressionada em ver como essa pessoa se parece comigo. Minha mãe inclusive achou que fosse eu. Devo ter uma irmã gêmea por aí e não sei. Pelo menos ela é bonitinha...

Amo tanto tudo que até dói!

Tesão demais...

Trepo com a música,

agora.

E por falar em sexo, quem anda me comendo

é o tempo.

Na verdade faz tempo mas eu escondia

porque ele me pegava à força e por trás.


Um dia resolvi encará-lo de frente e disse:
- Tempo,

se você tem que me comer

que seja com o meu consentimento

e me olhando nos olhos.


Acho que ganhei o tempo,

de lá pra cá ele tem sido bom comigo

dizem que ando até remoçando.



(Viviane Mosé)

- É possível que um cara queira ir mais devagar?

- Só os que a gente gosta!

Querido amigo,

Pensei em te ligar. Hoje, que não estamos mais juntos, é mais fácil conversar com você: não me estresso, não sinto mais ciúmes e posso dizer abertamente sobre as pessoas com quem me relaciono, as quais você conhece muito bem.
Nos conhecemos quando eu ainda era aquela menina, lembra? Você namorava aquela menina escrota e eu o Rô. Mas nós dois fomos tesão a primeira vista, com o tempo o tesão foi diminuindo até não sobrar nenhum. Preciso de mais, muito mais... não podia mais me entregar a você.
Rio quando lembro dos motivos que me levaram a brigar ou te odiar por alguns dias. Era muito novinha, ainda sou, pode ser.. mas sua cabeça é ainda mais!
Serei eternamente grata por ter conhecido tantas pessoas lindas e fodas por você. Gosto tanto delas! Tanto desses seus, e agora meus também, amigos músicos!
E hoje quando você me liga querendo marcar de se encontrar comigo na sua casa, num bar ou em qualquer outro lugar, não fico mais ansiosa e não tenho mais taquicardia. Percebo que me acostumei com você como amigo, e no fundo sempre fomos. Você bem sabe do que tenho medo: de que você morra antes de mim e eu fique somente com essas fotos e discos, sem um amigo de verdade. E isso será fatal para mim.
Beijos eternos!

Love,

Carol.

O beijo

Óleo e acrílico.

A potência sugestiva da música, sua 'sugestão mental'

Os artistas, quando valem alguma coisa, são dotados de um temperamento vigoroso (também corporalmente), possuem força em excesso, são animais vigorosos, sensuais; sem um acerto sobre aquecimento do sistema sexual não se poderia imaginar um Rafael... Produzir música é algo assim como produzir filhos; a castidade é somente a economia do artista - e é certo que entre os artistas a fecundidade essa simultâneamente com a força generativa... Os artistas não devem ver alguma coisa tal como é, devem vê-la mais abundante, mais simples, mais forte: eis por que precisam que uma espécie de juventude e de primavera, uma espécie de embriaguez habitual, lhes sejam peculiares na vida.
São as condições excepcionais que criam o artista: todos os estados intimamente ligados aos fenómenos doentios, de forma que parece impossível ser artista sem ser doente.
Há estados fisiológicos que se tornam quase uma segunda pessoa no artista, e que, em certo grau, se encontram no homem geral.
(Nietzsche)

Eu e mim vivemos numa vida de porra e da porra!

... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também.
(Clarice Lispector)

Ave Lúcifer

Quando me faltam palavras, sensibilidade, criatividade e/ou qualquer outra coisa para me expressar, a música e arte de outros se expressam por mim:



As maçãs envolvem os corpos nus
Nesse rio que corre
Em veias mansas
Dentro de mim

Anjos e arcanjos
Repousam neste Éden infernal
E a flecha do selvagem
Matou mil aves no ar

Quieta, a serpente
Se enrola nos seus pés
É Lúcifer da floresta
Que tenta me abraçar

Vem amor
Que um paraíso
Num abraço amigo
Sorrirá pra nós
Sem ninguém nos ver
Prometo
Meu amor macio
Como uma flor
Cheia de mel
Pra te embriagar
Sem ningém nos ver

Tragam luvas negras
Tragam festas e flores
Tragam copos e dores
Tragam incensos e odores
Mas tragam Lúcifer pra mim
Em uma bandeja pra mim.

Virada Cultural

Minha Virada Cultural não virada quase foi um desastre,não fosse pelas pessoas que vi e pelo som que ouvi que a tornou menos desastrosa e/ou menos frustrante, apesar dos pesares. Na teoria tudo é lindo!


Texto de Mário Bortolloto sobre a Virada Cultural para a folha de São Paulo publicada na Ilustrada:


"Minha retirada exclusivamente voluntária se baseia na ideia de que não consigo me divertir onde muitas pessoas buscam desesperadamente fazer o mesmo. E é justamente esse "desespero" que me incomoda.
A diversão não me incomoda, muito pelo contrário. Gosto de me divertir e gosto de ver as pessoas se divertindo.
Mas o desespero me incomoda, e a alegria se revela paradoxal, como se fosse necessário assistir a todos os shows, beber todas as cervejas e estar onipresente nos lugares. E, obrigatoriamente, se divertindo muito.
Essa é a regra, não é?
Me parece um reflexo do tipo de aflição que nos persegue atualmente. Nossos trabalhos são tão chatos, nossas opções de vida se mostraram tão insatisfatórias e a diversão é tão rara que agora nos sentimos obrigados a usufruir da maneira mais violenta possível nas ocasiões em que ela se manifesta.
Foi o que melancolicamente senti anteontem à noite enquanto procurava desviar da multidão apressada para proteger meu braço recém-operado e revestido de titânio.
Vendo as pessoas tomadas por uma alegria forçosamente intensa e por uma espontaneidade que me remete a festas lisérgicas, fui ficando irreversivelmente desanimado. Minha alma frouxa foi se acabrunhando de maneira terrível, e tudo o que eu queria era alguma espécie de fuga, um retiro voluntário, um exílio pré-determinado. Algum tipo de paz."

http://atirenodramaturgo.zip.net/

Como se bastasse uma explicação lógica.
Como se tudo não passasse de uma solução simples para um cretino inocente.
Como se meus mistérios, minha alma incoerente pudesse ser tão definida quanto a lógica aritmética.
Como se o turbilhão da maravilha dos mundos impenetráveis fosse resolvido como um tiro mortal num corpo.
Como se bastasse uma revista para ocupar uma criança que teima em algo proibida.
Como se precisasse apenas de uma dose de dolantina.
Como se fosse fácil aquietar com uma anestesia geral as entranhas do corpo universo.
Como se pudesse a lua fingir o papel do sol.
Como se meus medos e ansiedades me cegassem para a realidade natural.

"Oh Carol,
don't let him steal your heart away!"

Dia das mães solitário.
Eu e minha amiga bêbada, sensu e doida tomando cerveja,
conversando sobre rock, rockers,
ouvindo AC/DC e Lô Borges. Lindo!
Sempre passamos essas datas como o 'dia das mães',
do pai, do filho, amigo, namorado, juntas, por opção, ou não.
Quem falou que precisa de um dia certo no ano
para festejar essas coisas ou transar com o namorado?

Eu te protejo
Eu posso fazer tudo!
Sou sua amiga
Quero mergulhar em você
Me perder
Me encontrar
Meios, maneiras, manuseios
Não lhe peço que me poupe
O coito me incendeia o sangue.

I need something

Yes, I need something
I always need something
If it's a love
Or if it's a drink
Oh hell, I don't Know
I just need something.

Eu preciso de alguma coisa
Eu sempre preciso de alguma coisa
Se é um amor
Ou se é um drink
Ó diabo, eu não sei
Só sei que preciso de alguma coisa

Tá faltando alguma coisa
Sempre tá faltando alguma coisa
Se é de mudança
Se é de esperança
Ó diabo, não sei
Só sei que tá faltando alguma coisa

Essa insatisfação que a gente sente
Ou a solidão permanente
Tem que estar faltando alguma coisa.

A carne, ela respira

A coisa- carne ele.. come.

Minha ostentação inúltil
Esbofeteia o poeta ou seja-lá-o-que-sou

Não estou morrendo
Só estou lá...

Sendo

Cada vez que abro os olhos
Sei que devo pular dos lençóis para ser.

Ser
Forte como um forte é.
Essa jaula que sou
Jaula que guarda dois outros que são.

Ele: o leão faminto e...
O astronauta vagabundo do cosmo.

Enquanto preso, sonho domingos lácteos
O leão ruge alto interrompendo...
interrompendo... me acordando
pra seu sonho-selvoso

E a jaula se mexe
Se remexe
Se terremota com a possibilidade de ruir!!
Dar-fuga-a-um-de-nós.

A: eu-do-que-sigo-por-estradas...
estradas que existem ou não!!

Ou

Ao: leão da terra!!

Enquanto...

A lua gorda me assovia um psiu - psiu - psiu

Do leão que está em mim:
"pouco sei"

Está lá! Mas... a lua me chama!!!

És tão lindo
Oh, meu Deus
Perdoa essa mulher que sou
Ajudar
Amar

O abraço

Os que arrasam não se gabam

Meu amigo disse que assusto os homens. Há! Há! Há! Posso assustá-lo por diversos motivos. Sei que sou doida, também não sou burra, mas isto não deve ser o suficiente.
O grande problema está no que a gente espera, na expectativa de quem e do que.
Será minha (in)segurança que os assustam? Tenho cuidado com o próximo. Tenho cuidado com quem quer que seja. Somos seres humanos, porra! Com sonhos, frustrações e expectativas.
Eu e minha amiga chegamos a conclusão que os homens, não todos, mas boa parte dos que conhecemos, estão muito 'fraquinhos'. Se escondem por trás de máscaras rídiculas e acham que arrasam. Famosa propaganda enganosa. Os que arrasam não se gabam!
O problema não sou eu, e sim esses caras idiotas e medrosos que ando conhecendo.