sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ficarei eternamente tirando água do poço com os baldes da memória?!



O corpo transpira. A calefação aumenta, a temperatura cai lá fora.Choveu pela manhã.
Quisera eu ter estado lá fora gozando o vento da madrugada gelada no corpo.
Recebi dois telefonemas: um marcando um encontro e o outro também. Recusei os dois. Claro. Não ouço as diferentes vozes que falam olhando fixamente nos meus olhos.
O telefone é uma forma de encontrar uma pessoa, sem verdadeiramente encontrá-la.
Não sei porque o chamei pelo telefone( na verdade eu sei, foi o vinho), não o vejo há meses.
Liguei sob o pretexto da necessidade de falar com alguém por ocasião da chuva - foi por essa razão que disquei o número. Pelo menos foram estas minhas primeiras palavras ao telefone, depois de se identificar e de ouvir a expressão de espanto e alegria do outro lado.
Sem mais, nem menos, sumimos. Relação sexual e amorosa. Para os amigos íntimos, lembrando o passado presente, classificar o 'relacionamento' de caso é minimizar
experiências que me constituíram e me transformaram no que sou hoje.

2 comentários:

  1. Muito bom esse post...... Mulher menina, solta no mundo sem hora pra voltar

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  2. Day of wines and roses de Silviano Santiago

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