Essa foi a frase que ouvi de uma senhora ao me ver entrando no teatro com uma latinha de cerveja. Na certa deve ter pensado: “Olha aí mais uma perdida...”
Há muito preconceito com mulheres que andam sozinhas na vida, na rua, em bares, cafés, restaurantes , cinema, teatro, ou simplesmente com as que bebem e andam de madrugada sozinhas como eu. E isso nem sempre é carência!
Sou esquisita mesmo!E Para reforçar minha esquisitice, carrego sempre comigo livros, blocos de notas e um desprezo discreto que grita. Estou pouco me fodendo para seus preconceitos!
Os olhares para nós são sempre de pré-julgamentos – “seria ela puta? Depressiva?”
A maioria das mulheres são vítimas de violência á noite.
Eu,como mulher, reclamo o meu direito de ser respeitada pelos homens e de me sentir segura para sair sozinha à noite nas ruas.
É geralmente à noite que as mulheres sofrem discriminação de seus direitos de escolha social ou sexual.
Mulher tem o mesmo direito, assim como os homens, de ir e vir, aonde quiser, quando quiser, sozinha ou acompanhada de quem quiser, sem ser abordada, abusada ou violentada.
Mulher tem o direito de escolher sua roupa, seu direito de socializar, trabalhar ou de ficar em casa, em segurança e em ambiente de respeito, independente de sua idade, educação, profissão, estado civil, posição politica ou social e crença espiritual ou religiosa.
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